Nessa segunda, dia 22, começou o Festival de Cinema Europeu aqui em Brasília, FILMES INÉDITOS NO BRASIL REFLETEM SOBRE A DIVERSIDADE E O MULTICULTURALISMO NA EUROPA.
No ano em que a União Européia escolheu como tema o “Diálogo Intercultural”, um evento já tradicional do calendário cultural da cidade promete oferecer ao espectador fontes para um aprofundamento na questão Diversidade e Multiculturalismo. É o FESTIVAL DE CINEMA EUROPEU, que pela primeira vez decidiu apresentar uma seleção de filmes reunidos segundo uma temática: Viver Juntos. A mostra, que acontecerá de 22 a 30 de setembro, no Cine Brasília, exibirá filmes inéditos no Brasil – alguns não chegaram nem aos circuitos de festivais e mostras internacionais –, com curadoria do cineasta e crítico Sérgio Moriconi e com o apoio da Presidência Francesa da União Européia, da Delegação da Comissão Européia e das representações diplomáticas dos países membros da União Européia em Brasília. São filmes de vários gêneros, assinados por alguns dos maiores realizadores do cinema mundial, como Manoel de Oliveira (que está sendo homenageado em seu centenário), Andrzej Wajda (com filme indicado ao Oscar deste ano e nunca exibido aqui), Ken Loach, entre outros. Os títulos poderão ser vistos em sessões únicas, às 19h e 21h, e com entrada franca e legendas em português.
Agrupados sob o tema Viver Juntos – Diversidade e Multiculturalismo estão 17 filmes de 15 países diferentes, entre dramas, comédias e documentários, que abordam questões ligadas às ideologias, às distintas culturas de distintos povos de uma mesma cor, às diferentes crenças religiosas, às visões de mundo antagônicas e mesmo às questões de gênero. “Como não poderia deixar de ser, um dos temas recorrentes em vários dos filmes é a migração. Mesmo considerando o deslocamento dos povos um processo milenar no continente, é na nossa atualidade que o fenômeno atinge um nível inédito e crítico. Os fluxos migratórios proporcionaram, e proporcionam, algumas das mais candentes aventuras humanas”, argumenta o curador.
O FESTIVAL DO CINEMA EUROPEU 2008 reúne produções muito recentes da França, Espanha, Áustria, República Tcheca, Eslováquia, Irlanda, Suécia, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Polônia, Dinamarca, Finlândia, Itália e Portugal. A mostra promoverá a inédita oportunidade ao espectador brasiliense de assistir, por exemplo, ao belo Porto da Minha Infância, dirigido por Manoel de Oliveira e que mostra sua cidade natal, Porto, a partir de uma visão nostálgica. O filme, nunca exibido no circuito comercial brasileiro, homenageia o cineasta em seus 100 anos de idade – Oliveira é, hoje, o mais velho realizador cinematográfico em atividade no mundo e recentemente recebeu o Prêmio Mundial do Humanismo, concedido pela Academia da Macedônia.
Mas a mostra também inclui outras preciosidades. O celebrado diretor polonês Andrzej Wajda, por exemplo, participa com sua mais recente produção – Katyń; – um drama histórico que recupera acontecimento pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial: o massacre de oficiais poloneses na floresta de Katyn. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2008. Do britânico Ken Loach, o FESTIVAL DO CINEMA EUROPEU 2008 apresenta Apenas um Beijo, no qual o cineasta mergulha no universo dos imigrantes paquistaneses de Glasgow. Do belga Hugo Claus, falecido em março passado, está o épico O Leão de Flandres, que recupera um acontecimento do século XIV. Claus é considerado um dos maiores autores da língua neerlandesa.
Alguns dos títulos da mostra estiveram recentemente na programação de festivais internacionais de grande repercussão no mundo e no Brasil. Nenhum deles já passou pelo circuito comercial brasileiro. Títulos como O Segredo do Grão, d.
E os alunos de CINEMA e MÍDIAS DIGITAIS não poderiam ficar de fora. Nós como convidados especiais (É, quase isso..) depois da aula de Comunicação Integrada, seguimos ao Cine Brasília, e participamos do coquitel de lançamento.
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